“MasterChef Brasil” estreia nona temporada de cozinheiros amadores


                                                    Crédito da foto: Melissa Haidar/Band

A cozinha mais famosa do Brasil está de volta. Na próxima terça-feira, dia 17 de maio, estreia a nova temporada do MasterChef Brasil, talent show que desde 2014 vem transformando a relação dos brasileiros com a gastronomia. O público vai acompanhar a jornada de 16 cozinheiros amadores em busca do tão sonhado troféu, dessa vez totalmente repaginado. A partir do dia 20, a atração também será exibida toda sexta-feira, às 19h25, no canal Discovery Home & Health e no discovery+.

Conduzida por Ana Paula Padrão, a nona edição traz 17 episódios e reúne tudo o que o telespectador mais ama em uma competição culinária: caixas misteriosas desafiadoras, ingredientes exóticos, receitas que qualquer pessoa acha que sabe fazer e aquelas que todos têm certeza de que não conseguem reproduzir. “Para brigar pelo grande prêmio deste ano, teremos os mais intensos e aguerridos competidores que já passaram por aqui. Eles foram escolhidos entre milhares de candidatos e sabem cozinhar bem. Mas, além de serem bons com as panelas, são extremamente competitivos. Esta temporada promete ser da disputa e não da amizade”, avisa Marisa Mestiço, diretora da atração. De todos os cantos do Brasil, os participantes foram selecionados por saberem preparar menus fora da caixinha. A faixa etária varia entre 23 e 51 anos.

Pela primeira vez na história, o programa também ganha uma nova locação: os estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo (SP). Inaugurado em 1949, o espaço histórico de 7200 metros quadrados transformou a indústria cinematográfica no país sendo palco de 22 produções. “Quando cheguei aqui, falei: ‘Tenho 35 anos de TV e nunca gravei em um lugar tão grande’. E alguém me respondeu: ‘É porque não existe! É o maior estúdio da América Latina”, relembra a apresentadora Ana Paula Padrão.

As provas já consagradas, como o ‘Leilão MasterChef’ e o ‘Desafio do Muro’, onde cada dupla deverá preparar versões idênticas sem ver o que o outro está fazendo, estão garantidas. Muitos chefs nacionais e internacionais serão convidados para trazer suas criações, dividir conhecimentos e instigar os cozinheiros com pratos originais e provocativos. “Sou muito verdadeiro nas minhas avaliações, então o público pode esperar o mesmo Fogaça, mas com a régua um pouquinho mais alta, já que a cada ano que passa precisamos evoluir e cobrar um pouco mais. É muito importante que o vencedor faça por merecer. Para isso, minha dica é que cada participante preste muita atenção nas nossas críticas construtivas, além de dar o melhor de si. É preciso cozinhar com o coração e com amor porque só assim não existirá fronteiras para chegar à final”, explica Henrique Fogaça.

A culinária brasileira e regional vai ser elevada ao nível máximo, explorando tudo o que há de mais incrível na mesa dos brasileiros, incluindo grandes clássicos, que fazem qualquer profissional tremer na base. Jacquin, porém, já avisa que não quer repetições. “Estou de ‘saco cheio’ de ver arroz todos os dias. Não estou aqui para mostrar para o Brasil o que é arroz, isso todo mundo já sabe. Quero comer bem, com inovação, criatividade, mas ao mesmo tempo com muita simplicidade. Para vencer o ‘MasterChef’, tem que ser mais simples do que as pessoas imaginam. Os cozinheiros complicam suas próprias vidas quando decidem inventar e acabam fazendo tudo errado”, alerta o chef francês.

As grandiosas externas também estarão de volta. Serão desafios em equipe que vão obrigar os competidores a colocar a mão na massa fora de um ambiente controlado. As temidas receitas de confeitaria e as mais diversas temáticas vão testar os conhecimentos de cada um, desde um bolovo com a gema mole até um bolo de rolo com diversas camadas. Em sua segunda temporada no MasterChef, Helena Rizzo, eleita a melhor chef mulher do mundo pela revista “Restaurant” por dois anos consecutivos (2013 e 2014), se diz preparada para o novo desafio. “Não sou uma pessoa que dá bronca. Não gosto desse tom e as minhas cozinhas não funcionam assim. Se for para fazer uma crítica, é melhor tentar construir alguma coisa a partir disso. Claro que depende muito das pessoas também. Toda ação tem uma reação e vice-versa, mas acho que empatia é fundamental. Saber que existe uma história ali por trás e uma intenção, afinal, ninguém é perfeito. As pessoas erram e acertam, possuem suas debilidades, assim como eu e todo mundo. Então, esse olhar mais profundo é muito importante”, opina a jurada.

Nada mobiliza mais as pessoas na busca de seus sonhos do que a paixão pelo que elas fazem. É com esse mote que a House da Band criou a campanha publicitária que é embalada pelo clássico “Fogo e Paixão”, de Wando. O objetivo é ampliar o alcance ao grande público de forma emotiva. Os chefs estrelam um clipe especial e várias peças mostrando o que faz o coração deles bater mais forte além da gastronomia. Henrique Fogaça é apaixonado por rock e tatuagem; Helena Rizzo não esconde que é fã das artes; e Erick Jacquin sabe tudo sobre moda.

Além do troféu, grande símbolo do melhor cozinheiro amador do país, o vencedor vai levar para casa o valor de R$ 300 mil e outros prêmios oferecidos pelos patrocinadores. Para Ana Paula Padrão, cozinhar bem não será o único requisito importante na disputa. “Os aspirantes a chefs precisam aprender a jogar, assistir às edições anteriores – principalmente as primeiras – e entender que inocência demais também não leva para a final. Tem que dominar o fogão, mas é necessário saber que está em um game show e não só em um concurso de gastronomia. Ele irá competir com pessoas que podem ser mais ‘malandras’, então é preciso que se posicione no jogo”, conclui a apresentadora.

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