Ao R7, Márcio Canuto conta sobre fama de "fiscal do povo" e relembra embate com político


divulgação

No “O Programa de Todos os Programasdesta terça-feira (06), nas plataformas digitais do R7.com, Flávio Ricco e Dani Bavoso receberam Márcio Canuto, jornalista com quase 60 anos de carreira, marcado pelo estilo de reportagem próprio e pelas interações divertidas com o público, e que é um dos nomes confirmados na cobertura 2023 do Campeonato Paulista, que a Record TV exibirá com exclusividade em janeiro.

Chamado de “Caps Lock humano”, Canuto explicou que o apelido se dá por falar muito alto, o que ele disse ser uma característica da família, em que tem outros oito irmãos, e o jornalista lembrou uma curiosidade com João Saldanha (1917-1990), jornalista e ex-técnico da seleção brasileira nos anos 70. “Com tantos lugares, João Saldanha decidiu passar um réveillon em casa e eu pensei ‘ou ele vai adorar ou sair correndo’, porque ia ser um barulho e uma confusão. Para surpresa nossa, ele voltou um ano depois, porque ele gostou da festa e da alegria da família”, contou.

A irreverência do jornalista foi lembrada na entrevista, que ele credita aos tempos de escola, quando também foi presidente do Diretório Estudantil, e ao começo no mercado de trabalho logo cedo, aos 16 anos. “Mesmo que eu fosse meio inibido, você era forçado a ser mais comunicativo e participativo. Eu não era dedicado, eu era obstinado”, disse.

Canuto lembrou dos tempos em escreveu reportagens para diversos jornais impressos, inclusive o extinto “Jornal da Tarde”, em que buscava descrever os cenários das matérias por meio dos personagens presentes. “Fui convidado uma vez para acompanhar um jogo do Juventus, aqui em São Paulo, e, em vez fazer a cobertura da partida, aproveitei os personagens que estão no estádio. Neste caso, minha narrativa e toda a descrição do jogo foi baseada em um senhor que estava na arquibancada de terno branco”, lembrou.


O jornalista confessou os motivos pelos quais trocou Maceió por São Paulo por conta da agitada vida cultural na capital. “São Paulo ou você ama ou odeia. Todo mundo fala que é a ‘selva de pedra’, mas você vai descobrindo que não é tudo isso. Eu fui me apaixonando porque eu sou muito amante da cultura, de cinema, teatro, shows, e isso me prende muito a São Paulo”, revelou.

Durante a entrevista, Canuto comentou a fama como “fiscal do povo”. “Foi uma missão que eu tive, porque era uma maneira de dar voz e ser parceiro de comunidades carentes e desassistidas, e que você cobrava os benefícios pela população. Eu fui para lugares eu prefeito nenhum nunca foi e a recompensa é as pessoas ouvir até hoje o retorno das histórias que contei no quadro”, afirmou, além de relembrar um leve embate que teve com José Serra, ex-prefeito e governador de São Paulo, a quem acompanhava durante a cobertura de uma agenda política, e o então candidato comentou o fato de Canuto chamar mais atenção que ele. “Ele confessou que o povo ia mais em cima de mim que dele, que eu chamava mais atenção, e brincou que o candidato era ele,” contou.

Figura importante para a transmissão do Paulistão 2022 na Record TV e um dos nomes confirmados para a cobertura do calendário do ano que vem, o jornalista aproveitou a entrevista para comentar os jogos no Catar e disse acreditar que a seleção brasileira é fortíssima candidata ao Hexa, por ter jogadores de alto nível e importantes destaques individuais, mas não deixou de falar sobre a “zebra” dos palpites. “Nunca vi tanta zebra em um deserto só. Eu acredito na seleção e estou esperançoso”, brincou.

O entrevistado recebeu vídeo-depoimentos dos humoristas Bola e Carioca, dos jornalistas Zé Luiz, Glória Vanique e Michelle Barros, e do filho Pedro Canuto.

A entrevista de Márcio Canuto aoO Programa de Todos os Programas”, com Flávio Ricco e Dani Bavoso, está disponível no portal R7.com, no PlayPlus, serviço de streaming da Record TV, e no canal do R7 no YouTube.

Post a Comment

Deixe seu comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem