‘Globo Repórter’, mostra as principais curiosidades sobre o Oriente Médio, que pela primeira vez sedia a maior competição de futebol do planeta


reprodução/Tv Globo

O ápice do futebol mundial se aproxima. A Copa do Mundo deste ano, que começa no próximo dia 20, envolve uma série de ineditismos. Um deles é que será a primeira realizada no Oriente Médio. Mais precisamente no Catar, um dos países mais ricos do planeta, por conta das reservas de petróleo e gás natural. É para lá que o ‘Globo Repórter’ embarca nesta sexta-feira, dia 11. Em Doha desde setembro, o repórter Eric Faria mostra as curiosidades da região, a relação dos cataris com a religião islâmica e, claro, as paisagens cinematográficas do deserto.

Uma das experiências de Eric foi o voo de ultraleve que realizou junto com Reem, a primeira piloto do Oriente Médio. Eles sobrevoaram o Al Bayt, estádio que receberá o jogo de abertura do Mundial, entre Catar e Equador. “A história da Reem pode ser contada de duas maneiras: por sua coragem ao romper uma tradição para fazer o que deseja; e pela forma como ela divulga o país, voando para mostrar paisagens deslumbrantes do Catar”, ressalta Eric Faria que, a partir do dia 19, estará na cola da Seleção Brasileira em busca do hexacampeonato mundial de futebol.

Outra história que o ‘Globo Repórter’ conta é a da tradicional corrida de camelos, animais que podem valer até 500 mil dólares e têm tratamento de estrelas de cinema. Uma das fazendas do Catar reúne alguns destes animais que, juntos, chegam a custar, aproximadamente, R$ 16 milhões. O jornalista também esteve na região desértica localizada no extremo sul do país: as areias de Khor Al-Adaid, chamadas de “mar interior” pelos cataris, fazem parte de um cenário paradisíaco. A beleza é tanta que o local está na lista provisória da UNESCO para se tornar patrimônio mundial.

As andanças de Eric resultaram em descobertas inusitadas. Entre elas, está um vinagre que custa o equivalente a R$ 4,8 mil. O “Giusti 100” é vendido no supermercado situado na Galeries Lafayette de Doha, uma cópia da existente em Paris, e cada frasco é numerado e pintado à mão. E a placa dourada na embalagem, que é uma caixa de madeira, é de ouro 24 quilates. O programa também mostra que, mesmo pequeno, com cerca de três milhões de habitantes, o Catar é um país com bastante história. Ele mergulhou nas águas do Golfo Pérsico, a oito metros de profundidade, onde carros velhos viraram arrecifes. Os arranha-céus típicos de Doha, que ilustram o luxo da capital catari, também estão no programa.

Ainda flertando com a modernidade, o Catar tem buscado ouvir as vozes femininas. A maioria das mulheres ainda são tidas como conservadoras – em virtude da religião islâmica e seus costumes rigorosos. Mas algumas já estão quebrando paradigmas. Uma delas é Shams, a primeira comerciante no Souq Waqif, tradicional mercado das cidades árabes. Sem revelar a idade, ela montou uma loja no local para vender temperos que ela mesma cria. Além disso, é dona de um restaurante que serve um dos melhores cafés da manhã da região. Shams ficou famosa pela sua comida que, de tão boa, conquistou a família do Emir, líder da nação, e a ajudou a romper o preconceito com o país. Os frequentadores são ilustres: além dos sheiks, muitos astros e estrelas, como Gisele Bündchen e David Beckham, já provaram as delícias de Shams. "A senhora Shams é muito fofa e faz questão de receber todos os clientes do restaurante, além de apresentar os temperos de criação própria. A história dela é fonte de inspiração para as demais mulheres do Catar ao verem que é possível abrir seus próprios negócios. É uma pioneira", conta o repórter enviado especial à sede da Copa.

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 11 de novembro, vai ao ar depois da novela ‘Travessia’.

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