Globoplay estreia "Rota 66 – A Polícia que Mata"




Era o início dos anos 1980 quando a execução de três paulistanos despertou a curiosidade de um jovem jornalista, recém-chegado a São Paulo, marcando o pontapé inicial de um dos trabalhos de investigação mais rigoroso e extenso da história do jornalismo brasileiro. Ancorada na pesquisa e nas experiências relatadas por Caco Barcellos no best-seller 'Rota 66 – A História da Polícia que Mata', vencedor do prêmio Jabuti em 1993, o Globoplay lança a série original dramatúrgica 'Rota 66 – A Polícia que Mata', em 8 episódios. A obra estreia dia 22 de setembro e terá episódios duplos lançados a cada quinta-feira

"Quando eu estava escrevendo eu lembro muitas vezes que eu pensava em cinema, em cenas de ação para o audiovisual. Ao acompanhar a produção da série, eu me emocionei várias vezes", relata Caco Barcellos. A trama acompanha a jornada do repórter Caco Barcellos (Humberto Carrão) na investigação dos policiais da Rota - as Rondas Ostensivas Tobias Aguiar - do 1º Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo. "Foi uma grande responsabilidade para mim, como ator, e para todo o elenco, roteiristas e diretores dar conta de adaptar um livro, como o Rota 66, para o audiovisual. A série, ao mesmo tempo, é uma aventura muito bonita, não só pelo Caco ser um grande jornalista, mas também por retratar o 'jornalismo de acompanhamento', que ele tanto faz em suas reportagens. Diria que é quase uma forma de homenagear a forma dele de pensar e fazer o jornalismo", avalia Humberto Carrão.     

Quanto mais aprofunda a sua pesquisa, mais Caco descobre vítimas inocentes nas periferias de São Paulo. Anabela (Naruna Costa) é bom exemplo disso, representando as mulheres, mães, vítimas da violência que buscam justiça por seus familiares. Enquanto cuida do filho pequeno, à espera de outro na barriga, tem a vida virada ao avesso ao se deparar com o assassinato do seu marido Divino (Felipe Oládélè), e fazer de tudo para provar sua inocência. "A trajetória da Anabela está para além do luto e é marcada pela luta", antecipa Naruna Costa.    

Outro personagem fundamental para o desenrolar da trama é Homero Gama (Aílton Graça). Sargento e também professor da academia, tem seu destino transformado quando a violência policial atinge o seu núcleo familiar, promovendo uma reviravolta em sua vida. "Foi um trabalho lindo e que necessitou de um mergulho nesse universo. Tivemos muitas cenas noturnas e de ação, mas também de uma carga dramática forte. Tenho certeza de que o público irá ficar surpreso com essa série", comenta Aílton Graça.     

No paralelo, a série mergulha na biografia do jornalista, mostrando a dificuldade de Caco em conciliar a investigação com a criação do filho, fruto de um antigo casamento, e o seu relacionamento com a fotógrafa Luli (Lara Tremouroux). "A Luli teve um papel fundamental na história do Caco. Uma mulher firme, aterrada, que esteve presente e inteira nas dores e delícias da relação e da vida dos dois", comenta a atriz Lara Tremouroux.    

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