Mercado de Tv por assinatura segue em tendência de queda em setembro




A TV por assinatura seguiu a tendência de curva no mês de setembro, de acordo com balanço da Anatel, fechando o mês com 12,68 milhões de assinantes, o que significa uma queda de 1,2% no mês. Em setembro, a região Nordeste, que vem apresentando crescimento constante, perdeu 0,6% de sua base, mas ainda com um crescimento de 8,2% no período de um ano.

Os dados em relação à densidade do serviço mostram uma curva de queda ainda mais acentuada no último ano, o que sugere uma baixa adesão da TV por assinatura pela nova geração, pelo menos em seu modelo de distribuição tradicional. Enquanto a base encolheu 6,7% em um ano completo fechado no final de setembro, a queda na densidade foi de 14,3% em todo o território nacional. Mesmo na região Nordeste, onde o serviço ainda avança no médio prazo, a densidade caiu 13,3% em 12 meses.

As quatro maiores operadoras seguem com o grosso do serviço, representando 96,8% da base. Com 42% da base em setembro, a Claro se mantém com folga na liderança, mas tem perda acima da média do mercado. Com 5,32 milhões de assinantes, caiu 1,6% e 15,2% nos períodos de um e 12 meses, respectivamente.

Em segundo lugar com 32,2% de market share, a Sky fechou setembro com queda de 1,2% no mês, mas com crescimento de 1,7% no período de um ano, chegando a 4,08 milhões de clientes.

Na sequência, Oi e Vivo contam com 14,7% e 7,9% de market share, respectivamente, com bases de 1,87 milhão e 1 milhão de assinantes.

TV paga via streaming

Em agosto, as duas maiores operadoras de TV por assinatura do país apontaram, durante o Pay-TV Forum 2022, que as operadoras virtuais de TV já contam com uma base de algo entre 700 mil e 800 mil assinantes no País. Como a distribuição por streaming não é considerada SeAC, ou TV por assinatura tradicional, e sim um serviço de valor adicionado, sua base não é computada pela Anatel e nem mesmo revelada pelas prestadoras do serviço.

O "chute embasado" da Claro e da Vrio mostra que parte significativa do churn no serviço tradicional de TV, o SeAC, está migrando para um serviço semelhante em termos de modelo de negócio e que atua de forma semelhante às operações tradicionais na cadeia de valor do audiovisual.


Com informações, Tela Viva

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