Reclamações sobre serviços têm queda de 22,3% no primeiro semestre

Reclamações sobre serviços  têm queda de 22,3% no primeiro semestre


Dados da Anatel divulgados pela Conexis nesta terça, 9, mostram que o número de reclamações de usuários de serviços de telecomunicações caiu 22,3% no primeiro semestre de 2022, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano foram registradas 945.068 reclamações, contra 1.216.942 queixas ao longo do primeiro semestre de 2021.

Em junho, o número de reclamações caiu 18,5%. No mês foram registradas 148.298 reclamações, contra 181.922 queixas registradas na Anatel em junho de 2021 – ou seja, 33.624 reclamações a menos.

Os dados de junho mostram queda nas reclamações de todos os serviços, com destaque para a redução de 23,4% nas reclamações relacionadas a serviços de TV por assinatura, que passaram de 12.711 em junho de 2021 para 9.741 em junho de 2022. As reclamações dos usuários de banda larga fixa caíram 18,6% e dos usuários de telefonia móvel 12,2%.

Entre os assuntos com maior número de reclamações, as queixas por cobranças caíram 19%, por qualidade, funcionamento e reparo, 18%, e as relacionadas a cancelamento caíram 24%. As reclamações sobre plano de serviços, oferta, bônus, promoções e mensagens publicitárias também caíram 9% em junho na comparação com junho do ano passado. 

"Em todo o ano de 2021, o número de reclamações caiu quase 25%, isso em meio à pandemia, quando os brasileiros demandaram ainda mais dos serviços de conectividade. Em 2022, os dados mostram que seguimos com uma queda consistente no número de reclamações. Isso mostra que as ações do setor para melhorar a experiência do usuário tem surtido efeito", afirmou o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.

Para Ferrari, as reduções estariam diretamente ligadas aos investimentos das empresas, que ultrapassaram R$ 35 bilhões em 2021, e às medidas de autorregulação do setor, entre elas a Não Me Perturbe, que permite bloquear chamadas de telemarketing de telecomunicações e de oferta de crédito consignado. Vale notar, contudo, que o conselheiro da Anatel Emmanoel Campelo teceu duras críticas ao sistema de autorregulação e à plataforma na semana passada.

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