Filmes TV Brasil – 3 a 9 de dezembro




“O Velho e o Novo”
Segunda-feira, 3 de dezembro, às 23h45

Com técnicas arcaicas e manuais, os camponeses pobres – ampla maioria da população soviética nos anos 1920 – mal conseguiam sobreviver. Eram explorados pelos “kulaks”, a elite do campesinato.

Cansada de passar necessidade, a camponesa Marfa Lapkina decide reforçar o movimento pela coletivização da agricultura e organiza um “kolkhoz” (cooperativa) com seus vizinhos.

De início, a adesão é pequena, mas em meio a uma intensa luta ideológica entre velhas e novas concepções, as vantagens da produção coletiva vão se afirmando.

Ponto alto do cinema mudo, “O Velho e o Novo” (1929) explora ao máximo os recursos da montagem dialética. Os cineastas Serguei Eisenstein e Grigori Aleksandrov começaram a rodar o filme em 1927. A primeira edição foi concluída no início de 1929 e tinha 121 minutos, mas não foi apresentada ao público. Os diretores decidiram realizar uma nova edição, com tempo menor.

Título original: “Staroie i Novoie”. País: União Soviética. Idioma: russo. Ano: 1929. Gênero: drama. Preto e branco. Direção: Serguei Eisenstein e Grigori Aleksandrov, com Marfa Lapkina, Konstantin Vasilyev, Vassily Buzenkov, M.Ivanin, Ivan Yudin. Classificação Indicativa: 18 anos

“Estradeiros”
Terça-feira, 4 de dezembro, às 23h45
(Reprisa na madrugada de sábado para domingo, às 3h)

O documentário “Estradeiros” registra os passos de uma “tribo” nômade que percorre grande parte do Brasil e também da América Latina.
Constituída por indivíduos de diversas origens, os integrantes do grupo vestem-se roupas precárias, quase sempre sujas, cabelos desgrenhados e andam quase sempre a pé. Os membros da tribo vendem suas artes em práticos mostruários de tecido que carregam por todos os lugares por onde passam.

O documentário interpreta a geografia, a organização política e social e a mitologia de uma tribo que não se reconhece como tal.
Classificação Indicativa: 14 anos. Ano de estreia: 2011. Gênero: documentário. Direção: Renata Pinheiro e Sergio Oliveira.
  
“Chofer de Praça”
Quarta-feira, 5 de dezembro, às 23h45
(Reprisa no sábado, às 23h30)

Em “Chofer de Praça”, o ator e humorista Amácio Mazzaropi interpreta o humilde Zacarias, que se muda com a mulher para São Paulo a fim de arrumar emprego e ajudar o filho Raul a pagar a faculdade de Medicina.

Na comédia, o personagem começa a dirigir um modelo de carro antigo, muito barulhento e fumacento, que rapidamente vira motivo de piadas.

Primeira produção de Amácio Mazzaropi para o cinema, “Chofer de Praça” foi o primeiro filme do comediante ao lado da atriz Geny Prado, que viria a ser seu par constante. Os números musicais são com Lana Bittencourt e Agnaldo Rayol.

Ano: 1958. Direção: Milton Amaral, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Ana Maria Nabuco, Lana Bittencourt e Agnaldo Rayol. Classificação: livre.

“Minha Rua”
Quinta-feira, 6 de dezembro, às 22h45

Muitas pessoas, em algum momento de suas vidas, já desejaram compartilhar suas histórias e experiências, seja para deixá-las registradas para filhos e família, seja para transmitir uma mensagem em que acredite.

Em “Minha Rua”, o apresentador Leandro Firmino percorre as ruas do Brasil para conhecer de perto personalidades famosas nos locais onde moram – pelo trabalho realizado e pelo carisma contagiante – e fazer com que as histórias dessas pessoas cheguem ainda mais longe.

Coprodução Jabuti Filmes e Cinema Nosso, “Minha Rua” retrata as dinâmicas que ocorrem entre os jovens nas ruas, por meio de projetos culturais, ecológicos e sociais que têm a rua como local de realização.

Ator nascido no Rio de Janeiro, Leandro Firmino foi revelado na oficina de atores Nós do Morro, participando do elenco do curta Palace II (2001), de Fernando Meirelles e Kátia Lund. No ano seguinte, ficou conhecido ao interpretar o traficante Zé Pequeno em Cidade de Deus, também dirigido por Meirelles, filme selecionado para o Festival de Cannes e, posteriormente, indicado ao Oscar em quatro categorias.

Gênero: documentário. Idioma: Português. Realização: Canal Futura. Classificação Indicativa: Livre

“No Gargalo do Samba”
Quinta-feira, 6 de dezembro, às 23h45


Aos 73, o compositor e ritmista  Nereu Gargalo traz o sorriso que acompanha o som de seu pandeiro e conta sua trajetória, que inclui a paixão pela música brasileira. Nereu relembra histórias dos 50 anos de carreira.  O documentário aborda sua vida atual e sua importante trajetória profissional.
Os caminhos desse músico, considerado importante influência do samba-rock, são revistos em seu depoimento e no de músicos e especialistas.
“No Gargalo do Samba” traz um aspecto ficcional que pontua a trajetória de Nereu da infância no Rio de Janeiro aos dias atuais.

Gênero: documentário. Direção: Águeda Amaral. Realização: Cabelo Duro Produções / CAACI - Conferência de Apoio ao Audiovisual do Cinema IberoAmericano.

“Jeca Tatu”
Sábado, 8 de dezembro, às 16h
(Reprisa na madrugada para domingo, à 1h)

Jeca é um roceiro preguiçoso, mas sua preguiça está com os dias contados. Seu ranchinho está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração. Jeca vai precisar de todo o seu jeito matreiro a fim de preservar seu cantinho de terra.
  
Em “Jeca Tatu” – declarada homenagem ao conterrâneo Monteiro Lobato, criador do personagem homônimo na obra Urupês –, Mazzaropi trata com singeleza a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária.
  
Ano: 1960. Gênero: Comédia. Direção: Milton Amaral. Roteiro: Milton Amaral, Amácio Mazzaropi. Classificação: livre.

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