Documentário que investiga os ritmos da guitarra brasileira estreia com exclusividade no Curta!



A originalidade da guitarra brasileira é investigada e revelada no documentário musical “Sotaque Elétrico”, que estreia com exclusividade no Curta!, na Segunda da Música, 22, às 22h20.
Com pesquisa do músico e jornalista Leandro Souto Maior, o filme mostra como os ritmos nacionais influenciaram o estilo da guitarra elétrica brasileira nos mais diversos gêneros musicais, desde o pau elétrico de Dodô e Osmar - primeiro instrumento elétrico de corpo maciço fabricado no Brasil - até o som do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, da Megadeth, uma das mais importantes bandas de heavy metal de todos os tempos. Dirigido por Caio Jobim e Pablo Francischelli e produzido pela Doblechapa Cinematografia, “Sotaque Elétrico” registra ainda um número musical concebido especialmente para o filme: uma versão instrumental da música "Meu maracatu pesa uma tonelada", apresentada pelo trio Lúcio Maia (guitarra), Dengue (baixo) e Pupillo (bateria), do Nação Zumbi. O filme foi selecionado pelos festivais "In-Edit Brasil" e “Mimo” e teve financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (PRODAV 01/2013), da ANCINE.
 
Na Quinta do Pensamento, 25, às 23h30, estreia no Curta! “Massao Ohno – Poesia Presente”, documentário de Paola Prestes sobre o editor independente Massao Ohno, o paulista de Sorocaba, filho de imigrantes japoneses, e que nos anos 1960 abriu caminho para uma nova geração de poetas paulistas ao publicar a Coleção dos Novíssimos. Considerado um artista, tamanho empenho e dedicação que investia em seus projetos, Massao Ohno foi o editor responsável pela primeira publicação de Hilda Hilst (1930-2004), autora que será homenageada pela Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty, esse ano. Massao foi também o responsável por introduzir no Brasil a versão em português do haikai, um estilo de poema curto em japonês.
 
A trajetória de Angela Davis professora de filosofia E ativista que virou símbolo internacional na luta pela defesa dos direitos humanos, em especial dos negros e das mulheres, é o tema do documentário “Libertem Angela Davis”, na Sexta da Sociedade, 26, às 22h10. Dirigido por Shola Lynch, o filme reconstitui o período da prisão na luta pelas causas sociais, nos anos 1970, enquanto defendia três prisioneiros negros.
 
 
Histórias de pais e filhos entram em cena na faixa “A Vida é Curta”, às 20h, na Quarta de Cinema, 24. Abrindo a sessão, estreia no Curta! “A mão que afaga”, filme aclamado no Festival de Gramado em 2012, no qual levou cinco prêmios, entre eles o de Melhor Curta de Ficção - Júri Popular e o Prêmio da Crítica - Júri ABRACCINE. A diretora Gabriela Amaral Almeida conta a saga de uma operadora de telemarketing que tenta planejar uma festa no aniversário de nove anos de seu único filho. Depois, é a vez de “Avós”. Em cena, Leo comemora seu décimo aniversário. De uma avó, ele ganha meias; da outra, cuecas. Do avô, Leo recebe uma velha câmera Super-8, através da qual relata a tentativa de trocar os presentes com as avós. Nesse meio tempo, descobre que Mônica Lewinsky é judia, que Clinton é o presidente da América, que os números nos braços dos avós são os responsáveis por ele ser gordinho e que a tal câmera velha não serve para mais nada. Na sequência, é a vez de “Vinil Verde”, de Kleber Mendonça Filho. Na história, uma mãe dá à filha uma caixa com discos coloridos. O único que ela não consegue escutar é o verde.

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