“Há cinco anos, quanto dinheiro era necessário para lançar um canal de TV? Hoje, basta uma pessoa!”, diz fundador da Netflix.

Data da postagem:08/02/2017

Reed Rasting falou dos planos de produção da Netflix no Brasil


Um dos fundadores da Netflix, Reed Hastings, deu uma passadinha pelo Brasil nesta semana. Em seminário com a presença de jornalistas, o CEO da empresa revelou seus planos para a marca, falou da concorrência, de novidades no catálogo, impostos, e mostrou que pretende apostar mais em produções brasileiras.
Nesse sentido nasce a segunda série brasileira da Netflix: "Samantha!".
A série será uma comédia estrelada por uma atriz-mirim (ainda não revelada) que na fase adulta percebe que já viveu dias melhores. Ela se casa com uma estrela do futebol que passou dez anos preso e acabou de deixar a cadeia. Meio triste, não?
“É o tipo de série que todo mundo no Brasil vai gostar, mas também vai espalhar a cultura brasileira pelo mundo”, afirmou Hashtings. Oi?

A série será produzida ainda neste ano pela Losbragas, produtora fundada pela atriz Alice Braga.
Hastings falou dos projetos em andamento no Brasil para tributar serviços como Netflix, deixando claro que essa alta de custos pode acabar sendo repassada para os assinantes.
"As pessoas não aguentam mais pagar impostos no Brasil!", disse ele.
O empresário também brincou com a alta competição no mercado de entretenimento, dizendo que nem pensa no números de concorrente que tem, pois todos agora podem produzir.
"Há cinco anos, quanto dinheiro era necessário para lançar uma rede de televisão? Centenas de milhões… Quanto custa hoje? Basta uma pessoa. Você pode construir uma rede de TV com um aplicativo para Android. Você pode criar um canal no You Tube!", afirmou ele.
O CEO garantiu que a empresa irá produzir cada vez mais conteúdo no Brasil, mas não quis dar detalhes da nova série de José Padilha (Tropa de Elite, Narcos) na Netflix, sobre a operação Lava-Jato.
Hastings falou ainda sobre a reclamação geral da limitação da banda larga, mas disse que isso está melhorando aos poucos, por pressão dos consumidores.
Para ele, novas tecnologias surgirão a todo momento, mas não devem tirar o lugar de filmes, séries e TV na busca do consumidor por entretenimento.

Fonte:Ktv por Keila Jimenez

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