‘Esporte Espetacular’ relembra o torneio que levou Guga ao topo do mundo

(Foto: Arquivo/Tênis Brasil)


Há 20 anos Guga chegava ao lugar mais alto do tênis mundial, encerrando a temporada 2000 como número 1 do ranking. Um feito jamais alcançado por outro sul-americano. Neste domingo (6), o 'Esporte Espetacular' relembra a conquista da Masters Cup de Lisboa, campeonato que reuniu os oito melhores do ano na capital portuguesa. Foi também a única vez em que um jogador derrotou, no mesmo torneio, os lendários americanos Pete Sampras e André Agassi.

Por vídeo, Guga viaja no tempo para contar detalhes da ‘semana mais importante que teve na carreira’. "Lembro da nossa chegada em Portugal. Eu estava lá, jogando entre os melhores do mundo. Olha que maravilha é isso! Naquele momento, eu estava confiante e certo de que seria número 1 do mundo", conta o brasileiro. Além de Guga, a matéria ouve o russo Marat Safin, principal rival na época: “Quando se é o melhor em algo, mais humilde se é. Esses são os campeões de verdade e o Guga era assim”, afirma Safin.

Na plateia do Pavilhão Atlântico de Lisboa estava uma figura ilustre da atual política portuguesa. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa é um grande fã de Guga e também acompanhou presencialmente os três títulos do brasileiro em Roland Garros, na França: "Chamava a minha atenção como ele derrotava os grandes tenistas do mundo. Recordo que o Guga era a sua juventude, a capacidade de acreditar, a alegria de viver e a capacidade de colocar tudo em uma jogada. Torcíamos por ele tanto ou mais do que torceríamos por um tenista português. Agradeço pelas horas de felicidade que me deu quando ainda não era presidente", diz Marcelo Rebelo de Sousa.

Outro brasileiro que chegou ao topo do mundo em sua modalidade esportiva é o surfista Gabriel Medina, que prepara-se para iniciar sua décima temporada no Circuito Mundial. Fenômeno das ondas, o paulista, que já venceu por duas vezes o Mundial, conversa com o repórter Guilherme Pereira e faz um balanço dos momentos mais importantes da carreira.

Já nos Estados Unidos, o correspondente Guilherme Roseguini traz uma emocionante história de superação. Zion Clark nasceu com síndrome de regressão caudal e tornou-se lutador de wrestling, mesmo sem possuir os membros inferiores. Ele malha, faz crossfit, compete em feiras fitness e não deixa que a limitação física atrapalhe. Nas costas, tem tatuada a frase "no excuses" (sem desculpas). "Fiquei muito feliz quando comecei a treinar. Todo mundo naquela sala me aceitou de primeira. Foi quando entendi que o mundo da luta olímpica era a minha família. Aquilo foi a minha saída. Quando eu ia praticar, não precisava me preocupar com mais nada", afirma Zion.

Post a Comment

Deixe seu comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem