TV paga tem perda de assinantes em março




Mesmo com a maior presença de pessoas em casa e com diversas ofertas de canais abertos durante o período de confinamento, os números do mercado de TV por assinatura mantiveram em março a tendência de queda de base. Segundo dados da Anatel, o mercado de TV paga perdeu 89 mil assinantes durante o mês de março, metade do qual já sob medidas de restrição de deslocamento.
Com isso, a base total o serviço ficou em 15,38 milhões de assinantes. É um resultado que contrasta, por exemplo, com os dados de audiência, na qual se viu crescimento em diversos canais. A queda reflete possivelmente o impacto econômico no bolso dos consumidores e a opção por plataformas de streaming e plataformas ilegais.
O tamanho da erosão de base em março repetiu o número de fevereiro, quando não havia efeitos ainda da COVID-19: cerca de 90 mil assinantes. São números menos agressivos do que aqueles que vinham sendo registrados ao longo de 2019 e em janeiro, mas não é possível ainda ver um padrão de estabilização na queda de assinantes (ver gráfico abaixo)



A operadora que mais perdeu base no mês de março foi a Claro, com uma erosão de 58,5 mil clientes em TV paga, sendo que a maior queda se deu no DTH (menos 42 mil assinantes, totalizando uma base de 1,08 milhão de clientes). A Claro TV na plataforma de cabo fechou o mês de março com 6,5 milhões de assinantes (queda de 10 mil). Ao todo, o grupo tem quase 7,6 milhões de assinantes em TV paga.
A Sky também teve queda, de 28 mil clientes, fechando março com uma base de 4,55 milhões. A Vivo TV perdeu 11 mil assinantes e fechou o mês com 1,28 milhão de acessos. A Oi TV teve uma leve alta de 8,2 mil assinantes, terminando março com 1,516 milhão de clientes.
Diversos operadores de banda larga e TV paga apontam, contudo, indícios de grande demanda por plataformas clandestinas de TV por assinatura durante a quarentena e, portanto, ampliação da pirataria, conforme relatado a este noticiário logo nas primeiras semanas do confinamento.
Os serviços de streaming não abrem as suas bases no Brasil, mas no balanço trimestral da Netflix, por exemplo, houve um crescimento de 15 milhões de assinantes no mundo entre janeiro e março, 100% acima das projeções da empresa. 

Com informações,TELA VIVA




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