Galvão Bueno fala sobre bordão após conquista do tetra em 94


(Reprodução/Globo)

A Globo reexibe na tarde deste domingo (26) a final da Copa do Mundo de 1994 entre Brasil x Itália. A conquista da Seleção Brasileira tem uma imagem marcante na TV: Galvão Bueno pula ao lado de Pelé, quase perde os óculos na comemoração e solta o bordão: “Acabou! Acabou! É tetra! É tetra!”.

"Saiu na hora. Nunca nenhum bordão meu veio preparado. Aquilo ali foi a comemoração de um gol. Representou um gol para o Brasil quando o Baggio errou aquele pênalti e decidiu o título para o nosso lado. E a Itália também buscava o tetracampeonato naquela final. Passei a usar o "acabou" depois, e o "tetra" virou meme muito antes dessa febre das redes sociais. Acho que foi um dos primeiros memes de que se tem notícia. Tenho muito orgulho disso. O "tetra" virou, na realidade, uma expressão de comemoração. Até hoje as pessoas usam isso",  conta Galvão Bueno.

O narrador também comentou ter feito a final de 1994 ao lado de Pelé. "Fazer qualquer coisa ao lado do Pelé, em se tratando de futebol, é o máximo que pode existir. Estar com ele naquele momento foi especial. Lembro que ele estava torcendo muito. Eram 24 anos sem ganhar uma Copa. Toda vez que algum jogador nosso chutava no gol, ele chutava junto, por baixo da nossa bancada de trabalho. Por várias vezes acertou minha canela esquerda. Aquele abraço com ele e com o Arnaldo (Cezar Coelho) rodou o mundo inteiro. Eu digo sempre para o Arnaldo que pegamos uma carona com o Pelé. Porque a geradora oficial das imagens não estava lá para mostrar o Galvão gritando e nem o Arnaldo derrubando meus óculos. Foi por causa do Pelé comemorando a conquista do tetra. Eu tenho um carinho gigantesco pelo Pelé e por todos esses anos que trabalhamos juntos", completou.


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